segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Bolhas de sabão e purpurina

Nessa minha inconstância, eu gosto mesmo é de viver. De sentir o vento, fechar os olhos com os raios de Sol. Não importa se o vento mude a direção, eu quero estar em meio ao vendaval. Não importa se às vezes meu coração fique miudinho ou se às vezes não caiba em meu peito, eu quero viver. Sentir o chão com os pés, respirar as arvores. Quero sentir os sorrisos, os olhares, enxergar a alma. Eu quero poder chorar num dia e sorrir no outro. No outro pular, olhar o céu. Quero sentir os abraços, ouvir desabafos, correr. Eu quero sofrer, quero chorar de rir, gargalhar. Quero sentir a música, escutar histórias, desvendar segredos. Poder sentir o cheiro, o sussurro, tocar o céu, contar com as estrelas, dar boa noite à lua. Eu quero viver, cair, sentir a garoa. Quero correr riscos, brigar, gritar, enfrentar o mundo. Eu quero mudar de tom...

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